Cem anos do rádio no Brasil: as rádios educadoras

Usar a tecnologia de transmissão de som à distância para educar foi a primeira grande missão do rádio no Brasil.

As primeiras emissoras fundadas na década de 1920 traziam, já em seus nomes, essa certeza: eram rádios educadoras.

Na década de 1930, o veículo ganha novo fôlego e dimensões com a ampliação da potência de transmissão e sua popularização. Essa popularização fortaleceu outros propósitos do rádio: o entretenimento e a divulgação cultural por exemplo.

Mas utilizar as transmissões radiofônicas para educar nunca deixou de ser um propósito.

Cursos diversos, de línguas estrangeiras à informações para o homem do campo, ao lado de emissoras dedicadas à irradiar para escolas foram alguns dos projetos dos anos 1930. Em 1940, a líder de audiência Rádio Nacional também atuou pela educação formal.

A partir da década de 1950, a produção e distribuição de material em áudio passa a ser adotada em projetos como o Sirena: Sistema Rádio Educativo Nacional.

No final dos anos 1960, surge o mais grandioso projeto de educação via rádio que o Brasil conheceu: o projeto Minerva

A partir dos anos 1970 outras tecnologias – a tv, os satélites – a internet – vieram auxiliar e aperfeiçoar as possibilidades de educação a distância. A nova configuração afastou das transmissões radiofônicas a proposta de cursos e projetos mais propriamente didáticos.

Mas a produção de programas em áudio com a finalidade de educar seguiu dando mostras de propósito e eficácia, caso do projeto Rádio Escola.

Longe de ser uma história do passado, a finalidade educativa do rádio está expressa na legislação que define sua finalidade. O rádio educativo tem muito o que contar, mas também muito o que ainda produzir.

As informações são da Agência Brasil.

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