Cem anos do rádio no Brasil: a cobertura de guerra

Durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio, um recurso de comunicação então bastante jovem, teve participação central, tanto para as estratégias operacionais nas frentes de batalha, quanto na propaganda relativa ao conflito.

Era preciso produzir conteúdo radiofônico favorável aos Aliados que fizesse frente às irradiações dos países do Eixo.

Francis Hallawell, um engenheiro e radialista brasileiro, de ascendência britânica, foi correspondente da BBC durante a Segunda Guerra Mundial e acompanhou os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.

Neste período, o Brasil, e em especial a região Nordeste, tornou-se um importante aliado na proteção do Atlântico Sul.  Mas apenas a defesa territorial não bastava.

O rádio ajudou também a criar uma imagem negativa do Eixo e a consolidar o american way of life como paradigma a ser seguido.

Nessa época, o rádio era uma das principais fontes de informação. Tanto que a população civil só acreditou no fim da guerra quando a notícia foi dada pelo Repórter Esso, que foi a principal síntese noticiosa do rádio brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial.

As informações são da Agência Brasil.

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