Casa do Artesão promove divulgação e valorização

Bruna LageArtesão ligados à Casa contam sobre seu trabalho e exaltam a arte manual A Casa do Artesão, situada na avenida Macapá, 6, ao lado da antiga Motopista, é um espaço voltado para estes profissionais. A presidente Olívia Aparecida Cunha Miranda, relata que o trabalho foi iniciado pela falta de um local na cidade para esse público, onde pudessem expor e vender sua arte. Atualmente a Casa tem de 20 a 25 artesão fixos e no ano que vem, completa oito anos de atividades. Os trabalhos são comercializados no espaço e também em eventos realizados na Usipa, Cenibra, Shopping do Vale do Aço, escolas e faculdades. “A Casa do Artesão é ligada à Secretaria de Cultura, o espaço é da prefeitura, não arcamos com água e luz. Recentemente pintaram o local, às vezes fazem o jardim, e nos ajudam sempre que podem. Ser artesão é muito fácil, mas temos dificuldades com as vendas e falta de divulgação. Aqui vendemos de tudo, desde decoração para casa, peças utilitárias e presentes, temos muita variedade. Nosso trabalho é 100% manual, não aceitamos nada que venha de fora. Nossas peças são exclusivas, não será possível encontrar outra igual por aí”, assegura Olívia. Bruna LageDiversos produtos são feitos e comercializados no espaçoOs artesãos trabalham com diversos tipos de materiais, como metais, barbantes, tecidos variados, papel e madeira, para os mais experientes. “Diariamente recebemos novas pessoas, outros já estão aqui desde a inauguração, como o senhor Cléber e eu. Gostaria de deixar um recado para as pessoas, que valorizem mais o nosso artesanato, que tem artesãos bacanas, que fazem um serviço excelente. São horas e horas para produzir uma peça, deveriam ser mais valorizados. Precisamos de um espaço maior na mídia o nosso trabalho, que fazemos com tanto carinho e amor. Todos que levam nossas peças ficam apaixonados por elas”, pontua. ApoioO diretor do Departamento de Cultura do Município de Ipatinga, Gledson Pagung, informa que a administração municipal incentiva a produção artesanal na cidade. “Além do espaço, promovemos ações e divulgamos o que eles produzem. Recentemente ofertamos uma carteirinha do artesão. Com ela, conseguem expor em feiras e comprar em lojas. Além do artesanato ser fonte de renda, eles têm sua arte valorizada e traz uma série de benefícios para mente e corpo. É importante fortalecer esse vínculo social”, avalia. Bruna LageCléber Oliveira tem 85 anos e muitas décadas de artesanato Arte em madeiraAos 85 anos, Cléber Oliveira orgulha-se de trabalhar com madeira há mais de 70. “É um material diversificado e que gosto muito. Estou aqui desde o início das atividades e considero um trabalho importantíssimo. Participo do projeto de turismo no Vale, por meio da Casa do Artesão. Sempre participo de atividades e isso é possível por causa desse espaço. Meu filho também é artesão, de certa forma, porque trabalha com marcenaria. Fico feliz por isso”, conclui.

Postado originalmente por: Diário do Aço

Pesquisar