Mesmo sem ponto facultativo para o expediente dos servidores públicos pelo governo do estado, o período de Carnaval ainda é uma preocupação de cidades turísticas, como é o caso de Capitólio.
O município não realizará nenhum evento e, mesmo assim, são esperados muitos turistas. O prefeito da cidade, Cristiano Gerardão, aponta algumas das possíveis estratégias, “para não permitir que aconteça no Carnaval o que aconteceu no Ano Novo, porque depois, infelizmente, quem fica com ônus é o município”, disse o prefeito.
A ideia, como afirmou Cristiano, é usar a cidade de Piumhi como inspiração e tomar medidas drásticas par evitar o pior.
“A gente sabe que virão muitas pessoas para Capitólio. Em discussões sobre o Carnaval, buscamos possibilidades como foi feito em Piumhi, da proibição de adentrar em espaços públicos, como a praça que foi bloqueada e o toque de recolher. Vamos avaliar, durante esta semana, algumas ações mais drásticas e mais firmes”, disse o prefeito.
Segundo ele, até o momento, as duas principais estratégias são o reforço da Polícia Militar e extensão do período de fiscalização sanitária no combate à Covid-19, que, atualmente, é até 22h.
Questionado sobre a necessidade de haver fiscalização 24 horas, tendo em vista eventos clandestinos que ocorrem no município, o prefeito disse que busca parcerias para intensificar a fiscalização. “Eu pude sentar com o tenente Abrantes, juntamente com o presidente da Associação dos Moradores de Escarpas do Lago, Gilvan Terra, e a gente vem buscando encontrar, junto, em parceria, uma solução para esse problema. Realmente é muito grave”, ressaltou Gerardão.
O prefeito também afirma que há restrições à atuação da PM no combate à pandemia, “Eles só podem fazer alguma autuação, algum encaminhamento para delegacia, se eles pegarem o ato em flagrante”, afirmou.
Outra dificuldade é o pouco efetivo atuando em Capitólio que, segundo Cristiano, foi um dos assuntos abordados em reunião com o governador do Estado Romeu Zema, recentemente. “Capitólio tem um efetivo pequeno para dar conta da movimentação que temos hoje”, disse ele. “Hoje não somos simplesmente uma cidade de 4 mil, 8 mil habitantes. Temos uma população flutuante muito grande, que pode chegar a 20 mil pessoas em um final de semana comum, a 30 mil no feriado. Então a gente necessita muito do aumento do efetivo da Polícia Militar”. Outra medida em discussão no município é a possibilidade de barreiras sanitárias, já atuantes na cidade, funcionarem 24 horas.
Fonte: Folha da Manhã
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