Caso o governo não abaixe a alíquota do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os transportadores de combustíveis podem entrar em greve no estado. Se a categoria realizar a paralisação, pode faltar gasolina nos postos em apenas um dia de greve. A categoria já programa que a paralisação possa ter início nesta sexta-feira (6).
O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque-MG), que representa as transportadoras, disse que os cerca de 6 mil caminhões que fazem o transporte dos combustíveis devem acontecer caso a petição não seja atendida.
A situação pode ser semelhante a que ocorreu em todo o país durante a paralisação dos caminhoneiros em 2018.
O Sindicato informou que um pedido para que o governador receba representantes da categoria foi feito, porém ainda não houve retorno.
A reclamação dos caminhoneiros é que a alíquota do ICMS era 12%, mas subiu para 15% em 2011, e a promessa era que o aumento fosse por pouco tempo, até o governo restabelecer seus caixas, porém o valor anterior não voltou a ser praticado.
A categoria ainda explica que o aumento no valor do imposto faz com que haja crescimento também nos preços do diesel, que é o principal insumo das empresas de caminhão.
Em resposta, governos da região Sudeste, incluindo Minas Gerais, declararam que tem enorme interesse em viabilizar a diminuição do preço dos combustíveis, mas ressaltam que a discussão sobre o assunto deve ser feita nos fóruns institucionais adequados e com estudos técnicos apropriados.
Conforme a Secretaria de Fazenda de Minas, os valores das alíquotas são definidos mediante aprovação na Assembleia Legislativa. Sendo assim, para sua alteração é necessário um projeto de lei.