Nicole de Oliveira veio de Fortaleza para Brasília para receber a honraria após participar do programa Caça Asteroides. Com apenas oito anos, a pequena é apaixonada pela astronomia.
“Participar do Caça Asteroides é uma experiência incrível para mim, e tem gerado muitas oportunidades para mim e para todas as crianças”.
A estudante Larissa Paiva, do interior do Ceará, entrou no programa com um notebook emprestado e só tem palavras de incentivo para quem quer participar.
“É uma experiência sensacional, onde não trabalha somente o aprendizado e a pesquisa, mas também o trabalho em equipe, o carinho, o amor pela ciência, pela astronomia, que é o que nos une aqui”.
Cinquenta voluntários foram homenageados, em nome dos mais de três mil brasileiros que participaram do primeiro ano de caça aos asteroides, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com a Nasa. As equipes do Brasil encontraram 1.423 asteroides.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, falou sobre a importância do estudo e em acreditar para realizar os sonhos.
“Fácil não é. Nada é fácil: tudo é difícil, tudo é complicado, sem dúvida nenhuma. Mas tudo é possível”.
O Caça Asteroides também tem como objetivo popularizar a ciência entre voluntários, que são capazes de fazer descobertas e participar da astronomia prática. Qualquer um pode participar do programa: os inscritos recebem um pacote de imagens captadas por telescópios, e com software, conseguem identificar nessas imagens padrões de possíveis asteroides.
As informações são da Radioagência Nacional.
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