O candidato Marcelo que Aro teve 239 em Divinópolis em sua campanha para Deputado Federal e Ana Paula Siqueira, que disputou vaga na assembleia, teve 33. Ele foi reeleito e ela eleita e estão sendo acusados de não pagar cabos eleitorais.
Confira detalhes na reportagem de Ana Luiza Faria para o Jornal “O tempo”
Cerca de 50 cabos eleitorais das campanhas de Marcelo Aro (PHS) e Ana Paula Siqueira (Rede), que foram eleitos, respectivamente, para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) protestaram no fim da tarde desta segunda-feira (8) em frente a uma casa, utilizada como comitê da candidata, no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital mineira. Eles reclamam que não receberam pelo trabalho prestado durante o período eleitoral.
Dayane Carvalho, que trabalhou distribuindo panfletos dos candidatos, foi uma das prejudicadas pela falta de pagamento. Ela conta que, na última semana, cerca de 200 pessoas contratadas para realizarem panfletagem se reuniram com Marcelo Aro e com o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac (Rede), para assinatura do contrato de trabalho.
Nessa reunião, no comitê de Aro, o deputado garantiu que ele e Lamac seriam os responsáveis por pagar, neste segunda-feira, R$ 600 para cada um dos envolvidos. “O Marcelo Aro afirmou que nos pagaria. Ele disse que a gente podia confiar nele porque ele é ficha limpa”, contou.
Dayne relatou ainda que durante o encontro, Marcelo Aro negou envolvimento em denúncias mostradas pelo jornal O TEMPO. Uma delas é a de que o deputado teria desviado R$ 30 milhões do PHS, enquanto ocupou a presidência da sigla entre janeiro e setembro deste ano. O caso foi relatado pelo presidente nacional da legenda, Eduardo Machado. “Ele disse várias vezes que era honesto, e que o jornal O TEMPO o perseguia, que nós podíamos confiar nele. Agora, vemos que o jornal estava falando a verdade”, afirmou.
Segundo outra pessoa que trabalhou na panfletagem da campanha, mas que não quis se identificar, os contratos assinados ainda estão com Marcelo Aro. “Nós assinamos, mas ficou com ele. Ele não devolveu o contrato. Eles apressaram tanto a gente no momento da assinatura, que não deu tempo nem da gente ler o que estava escrito”, declarou.
Segurança
Uma das pessoas presentes no protesto contou ainda que, uma secretaria de Lamac disse que o pagamento não ia ser efetuado porque o deputado federal suspendeu o repasse do dinheiro prometido e não apresentou justificativa. E, por causa do volume de pessoas insatisfeitas na porta do escritório, a secretaria usou escolta policial para não dar mais explicações sobre o caso.
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