Uma nova pesquisa Ipsos, realizada em parceria com o World Economic Forum após as primeiras vacinações para COVID-19 em alguns países no mundo, aponta uma estabilidade na intenção do brasileiro de tomar a vacina contra o vírus.
A pesquisa, que conta com mais de 13.500 entrevistados de 15 países e realizada entre 17 e 20 de dezembro, encontra os níveis mais altos de intenção de vacinação na China, com 80%, concordando que eles tomariam uma vacina se ela estivesse disponível no país.
78% dos brasileiros responderam que tomariam a vacina caso ela já estivesse sendo aplicada no país. Dos que não tomariam, 66% estão preocupados com os efeitos colaterais.
Entre os outros países pesquisados, a intenção de se vacinar contra COVID-19 é:
• Bastante alta no Brasil (78%), México (77%), Reino Unido (77%), Austrália (75%), Coreia do Sul (75%) e Canadá (71%);
• Média nos EUA (69%); Alemanha (65%), Itália (62%), Espanha (62%) e Japão (60%);
• Baixa na África do Sul (53%), Rússia (43%) e, acima de tudo, França (40%)
Razões para não tomar a vacina
Em todos os países, entre 57% e 80% dos que afirmam não tomar a vacina COVID-19, mencionam preocupação com os efeitos colaterais. Dúvidas sobre sua eficácia são o segundo motivo mais comum em muitos países, citado por até 45% na Rússia, mas apenas 17% no Japão. O não estou suficientemente em risco com COVID-19 é mencionado por 32% na China e 25% no Reino Unido, mas apenas por 8% na Coreia do Sul. A oposição às vacinas em geral é citada por cerca de um em cada quatro daqueles que não receberão a vacina COVID-19 na Rússia e na África do Sul, mas por menos de 10% na Coreia do Sul, Japão e China.
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