Blitz educativa contra a dengue acontece em Benfica

Nesta quarta-feira (5), a Sala de Operações de Combate à Dengue da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) deu início aos trabalhos de conscientização da população no combate contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e febre chikungunya. Em ação que contou com parceria da Frente Parlamentar de Combate à Dengue, agentes municipais estiveram durante toda a manhã na praça do Bairro Benfica, na Rua Martins Barbosa, Zona Norte, entregando panfletos a motoristas. Na quinta-feira (6), outra ação de panfletagem e conversa com a população está agendada para a Rua Diva Garcia, no Bairro Linhares, Zona Leste, a partir das 8h.

Nas ações da blitz educativa, agentes interrompem o tráfego apenas por alguns segundos, o suficiente para conversar rapidamente com os motoristas, entregar panfletos aos ocupantes dos carros e, se permitido, colar um adesivo nos veículos. Os bairros das zonas Norte e Leste foram escolhidos por conta das observações do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Liraa) deste ano, divulgado no último dia 28 de janeiro e que deixou Juiz de Fora em estado de alerta para a proliferação do mosquito. O Linhares, com 11 focos encontrados, e o Benfica, com nove, foram os bairros com maiores incidências.

“Nós estamos fazendo essa prevenção em bairros com grandes números de focos e notificações, apesar de ter focos em todas as regiões do município”, pondera Juvenal Franco, coordenador geral de campo da Subsecretaria de Vigilância em Saúde. “É importante a população cooperar. É uma prevenção para orientar as pessoas e também pedindo ajuda à população para manter a atenção contra o Aedes aegypti”, analisa o coordenador da PJF.

Focos majoritariamente em residências

A experiência dos agentes em campo, resultantes no Liraa da última semana, levaram à percepção de que 95% dos focos estão nas residências do município. Pontos como vaso de planta, caixas d’água destampadas e calhas entupidas são alguns dos locais que seguem causando problemas pela falta de cuidado. “As pessoas sabem o que tem que fazer e onde estão os focos, mas boa parte não faz o trabalho dentro de casa. E isso acaba prejudicando, também, pessoas do entorno da residência. A população não pode depender apenas do agente da Prefeitura, que vai passar na casa e orientar”, salienta Juvenal.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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