Minas Gerais já registrou 677 possíveis casos de dengue na primeira quinzena de 2020. No ano passado, devido aos mais de 483 mil casos prováveis da doença, o estado anunciou uma alternativa para coibir a proliferação do mosquito.
Em uma biofábrica serão criados mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus de dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a ideia é que os mosquitos modificados atendam, primeiramente, 23 municípios da bacia do rio Paraopeba, que foram prejudicados com o rompimento da barragem da mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Serão investidos pelo menos R$ 64 milhões para a construção da biofábrica, que ainda não tem data e nem local para iniciar os trabalhos.
A SES-MG também explicou que conseguiu a verba por decisão judicial que determinou medidas para a mineradora Vale fazer a reparação de danos. A princípio, 25 milhões de mosquitos com Wolbachia devem ser liberados por semana.