Eventos em todo o país vão discutir uso sustentável da biodiversidade
A 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, maior evento de divulgação científica do país, começa na próxima segunda-feira (21) com o tema Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), o evento, que ocorre até o dia 27 deste mês, terá milhares de atividades realizadas por todo o país.
As oficinas de construção de foguetes e de robótica estão entre os destaques da programação. Para participar, os visitantes devem levar duas garrafas PET vazias de 2 litros e de 500 mililitros para essas oficinas, respectivamente.
“O evento é importante para divulgar a ciência e tecnologia para que as pessoas percebam que a tecnologia participa do dia-a-dia de todas as atividades e também motivar os jovens para as carreiras de ciência e tecnologia”, destacou o ministro Marcos Pontes.
A semana é realizada pela Coordenação de Popularização da Ciência do MCTIC em parceria com secretarias estaduais e municipais, agências de fomento, espaços científico-culturais, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, escolas, órgãos governamentais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil de todo o país. Representantes de instituições interessadas em participar podem se cadastrar no site da Semana.
Projeto Sirius
Nesta quinta-feira (17), o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, informou que serão descontingenciados R$ 180 milhões este ano para o Projeto Sirius, acelerador de elétrons considerado o maior empreendimento da ciência brasileira, que fica em Campinas, interior de São Paulo.
Segundo o ministro, ao todo, já foram investidos no projeto R$ 1,3 bilhão. Este ano, serão aplicados R$ 255 milhões no Sirius. Para 2020, estão previstos mais R$ 150 milhões no empreendimento. A expectativa de Pontes é que, até o fim do segundo semestre do ano que vem, o Sirius comece a funcionar. Um dos focos serão as pesquisas relacionadas ao pré-sal.
A primeira etapa da construção do Sirius foi inaugurada em novembro do ano passado.
Os aceleradores de elétrons do projeto geram a luz síncrotron, de altíssimo brilho, capaz de revelar estruturas de materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas e ligas metálicas, em alta resolução.