O ato promovido pelo Movimento Escolas abertas, reivindicando a reabertura das instituições de ensino na cidade e contra o retorno de Juiz de Fora à faixa vermelha do programa Juiz de Fora Pela Vida, terminou em confusão e demandou intervenção da Polícia Militar. De acordo com relatos dos policiais que atenderam a ocorrência, uma mulher contrária à manifestação teria arrancando e rasgado cartazes dos manifestantes que participavam do ato, ocorrido nessa terça-feira (25), em frente à Câmara Municipal. Ainda conforme a PM, a mulher, que foi detida e levada à delegacia para prestar depoimento, afirmou ter sido agredida pelos manifestantes. Ela, no entanto, não teria sabido identificar os agressores.
Vídeos gravados durante a confusão mostram a mulher rasgando cartazes e um manifestante tentando contê-la. Uma das imagens mostra um homem a segurando pelos braços. Conforme os manifestantes, ela teria começado as agressões.
Manifestantes se dirigem à casa da prefeita Margarida
Por volta das 18h30, parte dos manifestantes se reuniu em frente ao prédio onde mora a prefeita Margarida Salomão (PT), protestando contra o retorno à faixa vermelha do programa Juiz de Fora Pela Vida e contra as medidas adotadas no combate à Covid-19. Com carro de som, o grupo solicitou que a prefeita promova a reabertura das escolas e não feche o comércio na cidade. A Tribuna solicitou o posicionamento da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) sobre a manifestação. Até o momento, no entanto, a Administração Municipal não enviou sua resposta.
O novo ato púbico do Movimento Escolas Abertas teve início às 17h desta terça-feira, no Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal. Conforme uma das organizadoras e integrante do Movimento, Débora Giacomini, o objetivo da manifestação é reivindicar a reabertura das escolas do município e o retorno imediato dos estudantes aos postos de ensino, além do protesto contra ao regresso do município à faixa vermelha. O grupo é apoiado por outros segmentos favoráveis às medidas de flexibilização na cidade, como parte dos comerciantes.
Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora