Arteca já iniciou primeira etapa no complexo industrial
O município de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, terá um novo complexo industrial que promete gerar mais de 600 empregos. Nesse complexo funcionará uma unidade da empresa têxtil Arteca Vitória Importação e Exportação Ltda., que pretende investir R$ 185 milhões no empreendimento.
A InvestMinas anunciou nesta segunda-feira (02) que a empresa do setor têxtil, Arteca, espera investir, aproximadamente, R$ 185 milhões para se instalar em Pedro Leopoldo; além de gerar mais de 600 oportunidades de trabalho, sendo 350 empregos diretos e mais 280 indiretos. Caio Viana, analista de promoção de investimentos da Invest Minas, diz que o empreendimento deve criar 430 empregos permanentes e 70 temporários até 2024.
O presidente da empresa, Aroldo Teodoro Campos, afirmou que a primeira etapa do projeto contará com um investimento de R$ 95 milhões para a implementação da tecelagem. Nessa etapa, está prevista a geração de 150 novos empregos diretos. “Já acertamos as questões com a Secretaria da Fazenda, iniciamos a montagem dos equipamentos, hoje com 30% concluído. Nosso pessoal já está em treinamento em outra unidade do grupo e o licenciamento ambiental segue em andamento, após convênio entre Estado e município. Pelo ritmo, vamos começar o faturamento no início de 2023”, conta Teodoro Campos.
A Arteca ainda estima mais um investimento no complexo, localizado em Pedro Leopoldo, de mais R$ 90 milhões. Com esse montante, será possível abrir outros 200 empregos diretos e 280 indiretos. “Nós adquirimos o imóvel onde havia outra indústria têxtil, que funcionou pouco tempo e fechou. A estrutura é muito boa, com grande capacidade de expansão, e fica próximo a Belo Horizonte. Além disso, fomos muito bem recebidos pela Invest Minas e pelo município, que se empenharam em resolver os entraves, o que permitirá iniciarmos a primeira etapa de maneira mais rápida. Somos mineiros, e estamos fazendo de tudo para manter os novos investimentos aqui no estado”, relata o presidente da empresa.
Caio Viana, analista de promoção de investimentos da Invest Minas, ressaltou que essa unidade atenderá, principalmente, a indústria de confecções, além dos setores têxteis e de calçados. Os mercados atacadistas e varejistas também serão atendidos.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, esse tipo de iniciativa é uma evidência do compromisso de Minas Gerais em se tornar um estado preparado para receber os mais variados investimentos, por meio de políticas como as de liberdade econômica e desburocratização de negócios.
A Invest Minas esteve presente em todas as fases desse processo, desde a prospecção até a assinatura do protocolo de intenções, passando pela interlocução com outros órgãos do governo, como as secretarias de Estado da Fazenda e do Meio Ambiente. A agência espera que esse empreendimento possa atrair outras empresas para a região.
“Minas Gerais já é um dos maiores pólos de vestuário do país, com muitas empresas consolidadas. A presença de um complexo industrial deste tamanho certamente vai fazer com que outros negócios desejem estar mais próximos, tanto fornecedores quanto potenciais clientes. Nosso interesse é justamente criar essas oportunidades e atrair não só uma, mas diversas empresas dentro de um mesmo setor, gerando maior competitividade, reduzindo custos e abrindo empregos para toda uma cadeia produtiva”, afirma João Paulo Braga, CEO da Invest Minas.
O presidente da Arteca afirma que a empresa do setor têxtil também está incumbida e vem se esforçando para atrair mais empresas parceiras para o novo complexo em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte. “Estamos também convidando duas empresas parceiras, uma de Santa Catarina e outra do Rio de Janeiro, para se instalarem no mesmo complexo. Eles são nossos prestadores de serviços e têm total sinergia com nosso projeto. Temos área suficiente para eles se instalarem”, declara Teodoro Campos.
O subsecretário da Receita Estadual, Osvaldo Scavazza, avalia a participação da Secretaria de Estado de Fazenda como fundamental para esse processo, principalmente, no que diz respeito à agilidade do trâmite de Tratamentos Tributários Setoriais (TTS), que foram padronizados com o objetivo de propiciar maior verticalização da cadeia produtiva no estado de Minas Gerais.
As informações são do Diário do Comércio.
Foto: divulgação