Autoridades da Arábia Saudita informaram nesta última terça-feira, 23, que 37 pessoas acusadas de terrorismo foram executadas, sendo que, uma delas foi crucificada, modalidade de execução não muito comum nos últimos anos e reservada a autores de crimes considerados extremamente graves; tudo isto dois dias após um ataque terrorista frustrado ter tido autoria reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O Ministério do Interior anunciou que as execuções aconteceram depois que o Tribunal de Apelação, o Tribunal Supremo e um decreto real confirmaram as penas. Segundo a nota, as pessoas executadas foram condenadas por crimes como adoção de ideologia extremista, formação de células terroristas, desestabilização da segurança, assassinato de soldados e traição por colaboração com entidades hostis ao reino.
De acordo com as autoridades, as execuções aconteceram nesta terça nas cidades de Riad, Meca, Medina, Kassala, Al Qasim e Asir. Segundo o governo, todos os executados, que foram identificados no comunicado, eram sauditas.
No ano passado, as autoridades da Arábia Saudita executaram 149 presos, três a mais do que em 2017, apesar da promessa do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman de reduzir o número de pessoas condenadas a essa pena no reino.
As últimas execuções em massa na Arábia Saudita haviam acontecido em janeiro de 2016, quando 47 pessoas, também condenadas por “terrorismo”, incluindo o líder religioso xiita Nimr Baqir Al-Nimr, foram executadas no mesmo dia.
Via Correio Braziliense
Foto: Correio Braziliense
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