Após transferência de 800 presos do Ceresp, Estado aguarda relatório da Defesa Civil

Depois de concluir a transferência dos cerca de 800 presos que estavam acautelados no Ceresp, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) aguarda uma nota técnica final sobre a estrutura que abriga a unidade prisional e que apresenta danos pontuais.

O relatório deverá ser emitido pela Defesa Civil da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nesta segunda-feira (5). Na próxima quarta, uma nova vistoria será feita pela Diretoria de Infraestrutura da Sejusp, que segue monitorando o prédio.

“Somente após a nova vistoria e o documento da Defesa Civil teremos mais detalhes sobre as obras e datas”, informou a secretaria, por meio de nota. Os cerca de 800 presos que estavam custodiados no Ceresp foram transferidos para outras unidades prisionais da região entre as últimas quarta e quinta-feira (1º), em ônibus e com todos os cuidados na prevenção à Covid-19. Os locais exatos para onde os detentos seguiram não foram revelados.

A assessoria da Defesa Civil confirmou que o relatório da vistoria será enviado ao Estado nesta segunda. Durante o levantamento, o órgão verificou um abatimento do solo na parte lateral e externa do Ceresp, próximo a um muro de divisa. “Neste muro, foram constatadas pequenas fissuras. Mas sem nenhum risco estrutural para a edificação. De forma preventiva, houve orientação para não utilização do pátio (aos fundos da unidade) e do anexo (de celas) adjacente ao abatimento do solo, que já se encontrava desocupado”, informou a Defesa Civil. Conforme o órgão, as providências tomadas são de responsabilidade do Estado, que já foi orientado sobre a necessidade de realizar obras de estabilização e consolidação do solo, além de drenagem pluvial.

Na semana passada, a Sejusp disse que a transferência de todos os presos que estavam no Ceresp ocorreu após a vistoria da Defesa Civil, que apontou avarias na estrutura da unidade prisional advindas do abatimento de terra. A situação, conforme a pasta, comprometeria, inclusive, o fornecimento de energia elétrica. A secretaria descartou como motivação para a transferência dos detentos qualquer relação com a pandemia provocada pelo coronavírus.

Apesar de não ter ocorrido, por parte da Defesa Civil, orientação para desativar toda a unidade prisional, a Sejusp destacou que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) optou pela desocupação integral provisória do local “para resguardar a integridade física de servidores e detentos da unidade”.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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