Após denúncia, PM localiza revólver no meio de um matagal no Bairro Morada do Sol

Comerciantes do Mercado Municipal buscam apoio para conseguir restaurar o imóvel. Conforme apurou a equipe de jornalismo do Clube Notícia, o local necessita de reformas na estrutura e pintura externa e interna. As informações foram repassadas pelo sindico do Mercado, o empresário José da Mota Soares, o Motinha. Antigos problemas, como a precariedade da rede elétrica e hidráulica já foram solucionados. “Precisamos agora dá uma reforma na parte estrutural, como por exemplo, pintura”, explicou Motinha. O comerciante disse também que já procurou a Prefeitura pra tentar uma parceria para melhorar o prédio. No entanto, nenhum acordo formal foi firmado entre as duas partes. Em conversa com a equipe do nosso portal, o prefeito José Eustáquio deixou claro que está disposto a contribuir no que for necessário. “Eu sempre estou por lá, nos finais de semana, e já troquei algumas conversas com o pessoal de lá, embora não tenhamos fechado nenhuma parceria. No entanto, se quiserem a prefeitura está disposta assim a ajudar no que for possível”, disse o Chefe do Poder Executivo Municipal.

No entanto, o grande problema atualmente não é a estrutura, mas sim a aglomeração de andarilhos, pedintes e viciados, a maioria alcoólatras, que se recusam a deixar o espaço. Em conversa com pessoas que visitam o Mercado, o clima é de desconfiança. “A gente fica com medo, pois às vezes eles param do lado da gente, pedem dinheiro, mas quando a gente não dá, ou a gente não tem, alguns ficam agressivos. Eu fico com medo, principalmente mais à noite”, disse a estudante Jéssica Ferreira, que pega ônibus na porta do Mercado. Motinha, ainda em entrevista, destacou a dificuldade para lidar com esse problema. “Infelizmente isso é uma calamidade pública, né? Mas não é só com a gente, é na cidade toda. E, na maioria dos casos, a gente não pode fazer nada”, lamentou.

O problema com os pedintes é semelhante ao que acontece na orla da Lagoa Grande. Muitos comerciantes seguem reclamando, mas o problema persiste. As autoridades de segurança pública seguem afirmando que é difícil conter o problema, uma vez que expulsá-los do local é o mesmo que interferir no direito de ir e vir de cada cidadão, previsto na Constituição.

Reportagem e Fotos: Flavio Sousa.

Postado originalmente por: Clube Notícia – Patos de Minas

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