Quando se trata da febre amarela, é difícil encontrar quem não saiba pelo menos o básico da doença. Só é possível pegar a doença se você for picado por um mosquito transmissor infectado. A febre amarela tem se tornado um dos piores pesadelos para os órgãos de saúde. Em Minas Gerais, por exemplo, até o momento 34 casos estão sendo investigados, 12 já foram confirmados e 11 mortes foram registradas. Uma delas, foi em Carmo da Mata, na região Centro-Oeste.
Dentre os sintomas estão a febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
De qualquer forma, é imprescindível se prevenir, não é? E é aí que entra a vacina que é oferecida pelo SUS. A Secretaria Municipal de Saúde tem abastecido as unidades básica de saúde para atender a demanda. Mas até agora, apenas 79% da população foi vacinada, índice abaixo do indicado, que é de 95%. Isso coloca Divinópolis em estado de alerta.
O que tem acontecido muito é gente que já se vacinou querendo tomar outra dose, pensando que assim há mais chances de evitar a doença. Mas uma vacina já cumpre o papel.
Além da vacinação existe outra forma de se prevenir contra a doença. Muita gente gosta de bater no peito e dizer: “Na minha cada não existe risco de encontrar o Aedes aegypti não”. Apesar disso, os números registrados em Divinópolis mostram exatamente ao contrário. O índice de infestação foi de 6,5%, um dado nunca visto antes na cidade. O pior de tudo: 94% dos focos do mosquito transmissor da dengue, da Chikungunya, da Zika e da febre amarela, são encontrados dentro das casas.
E infelizmente como a gente costuma tomar providência apenas quando pesa no bolso, a SEMUSA teve que adotar estratégicas mais pesadas.
Postado originalmente por: TV Candides
