Na noite dessa sexta-feira (19), a Associação Mineira de Municípios (AMM) divulgou nota sobre o número alarmante de infectados pela Covid-19 e a falta de recursos para atender todos os pacientes.
No texto, a entidade destaca que pode faltar oxigênio e medicamentos para sedação de pacientes entubados. Por este motivo, um ofício foi enviado para autoridades políticas, dentre elas, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco. O intuito é que eles consigam, junto ao Ministério da Saúde, que recursos de emendas parlamentares destinadas aos fundos municipais de saúde sejam priorizados e liberados.
Além disso, ofícios também foram encaminhados para o presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministério da Saúde.
Veja a nota na íntegra:
FALTA DE OXIGÊNIO E MEDICAMENTOS PARA O ENFRENTAMENTO DA COVID-19
A grave situação que enfrentamos, com o aumento assustador de contaminados com o coronavírus e da demanda hospitalar, indica um cenário ainda mais trágico com eminente falta de oxigênio e medicamentos para sedação de pacientes entubados. São inúmeros os registros, em todas as regiões do Brasil, da escassez e falta desses insumos essenciais no combate ao coronavírus e Minas Gerais não foge à regra.
Nesse contexto, dentro da realidade específica do nosso estado, com o maior número de municípios do país (853), a Associação Mineira de Municípios (AMM) encaminhou ofício nessa quinta-feira (18), ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco; ao líder da bancada mineira na Câmara, deputado Diego Andrade; e ao presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi, contextualizando a crítica situação e solicitando que intercedam no Ministério da Saúde para que seja priorizada a liberação de recursos de emendas parlamentares destinados aos fundos municipais de saúde.
Já nessa sexta-feira (19), a AMM enviou ofícios ao presidente da República e ao Ministério da Saúde, ratificando o estado de extrema emergência que estamos passando e pedindo soluções imediatas para suprir essas carências, reforçando a aquisição de insumos e medicamentos e o envio aos municípios.
É inaceitável assistirmos brasileiros e brasileiras em total desespero e morrendo por afogamento no seco ou que, conscientes, fiquem em deplorável situação de entubação em, muitas vezes, interminável permanência hospitalar.
Sendo assim, prefeitas e prefeitos mineiros reivindicam emergencial solução pelo governo federal para que Minas Gerais não viva os horrores presenciados recentemente em Manaus (AM)
Associação Mineira de Municípios