Americana é impedida de ver o filho até ser imunizada contra a Covid-19

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Rebecca Firlit perdeu a guarda do filho por não tomar vacina contra a Covid-19; a americana disputa a guarda com o ex-marido

Rebecca Firlit, de 39 anos, participou de uma audiência pela internet pela disputa da guarda do filho com o ex-marido, ainda no início deste mês. Ela imaginava que sairia como vencedora, mas a sentença dada pelo juiz não foi a seu favor. Conforme Firlit, uma das primeiras coisas que o juiz lhe perguntou foi se ela estava vacinada. Porém, a americana disse em entrevista ao jornal “Chicago Sun-Times” que teve “reações adversas a vacinas no passado” e seu médico a havia aconselhado a não ser imunizada contra o coronavírus.

Assim, o juiz do condado de Cook, James Shapiro, afirmou que a mãe só poderia ver o seu filho, de 11 anos, quando recebesse a vacina contra a Covid-19. O ex-marido de Firlit, Matthew Duiven, está imunizado. Os dois estão divorciados e disputam a guarda do filho desde 2014.

De acordo com sua advogada, Annette Fernholz, em entrevista ao “Washington Post”, a americana entrou com uma petição para apelar a decisão. Já para o canal WFLD, ela afirmou que considera a decisão do magistrado um exagero. “O pai nem mesmo trouxe essa questão ao tribunal. Portanto, é o próprio juiz que toma a decisão de que você não poderá ver seu filho até que seja vacinado”, argumentou Fernholz.

Este não foi o primeiro caso em que um juiz usa a vacina contra a Covid-19 como argumento em audiência nos EUA. Em outros estados americanos, juízes já concederam sentenças menores a réus que optaram por receber a imunização ou determinaram a vacina como condição de liberação para alguns presidiários.

 

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