Sendo estudada pelos cientistas desde 1864 quando Alois Alzheimer descreveu a Demência de Alzheimer, apesar do avanço da ciência, ainda se sabe pouco sobre a doença e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2050 a estimativa é de que a doença alcance 152 milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, de acordo com a OMS, 50 milhões de pessoas são diagnosticadas.
O avanço dos estudos sobre a doença nos últimos anos se deve ao empenho dos cientistas e a necessidade de respostas mais rápidas sobre, já que Alzheimer já é considerada a epidemia do século XXI.
A doença neurodegenerativa progressiva ocorre quando o processamento de certas células do Sistema Nervoso Central se dá de maneira incorreta. Assim, fragmentos de proteínas tóxicas começam a surgir dentro dos neurônios, promovendo a perda progressiva deles, principalmente, em regiões como hipocampo, responsável pela memória, e córtex cerebral, essencial para linguagem e raciocínio.
Os primeiros sintomas aparecem quando o paciente começa a perceber um déficit de memória, por isso segundo os médicos, nestes casos, é recomendável se consultar ao notar o surgimento destas perdas.
Apesar de existir tratamentos que podem ser feitos com fármacos, de acordo com a Dra. Sandra Cristina Maciel, especialista em geriatria no Hospital Felício Rocho, “o tratamento farmacológico disponível restringe-se ao tratamento sintomático, capaz de propiciar efeitos benéficos nos aspectos cognitivos, comportamental e funcional. Ele deve ser iniciado logo após o estabelecimento do diagnóstico, porém, o benefício alcançado com esses agentes é, em geral, modesto e não modifica o curso natural da doença”.