ALFENAS | Antes da suspensão da Vacina Astrazeneca, 11 gestantes chegaram receber a primeira dose

Onze gestantes de Alfenas chegaram a receber a primeira dose da vacina Astrazeneca contra covid-19. A primeira dose da imunização foi feita antes da suspensão da vacina para esse grupo após recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A recomendação para que a aplicação das doses da vacina, fabricada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), fosse suspensa foi feita na terça-feira, 11,  após registrar reações adversas em grávidas. A medida também é válida para as mulheres que estejam amamentando.

A informação sobre o monitoramento de 11 gestantes foi divulgada pela EPTV, afiliada da Rede Globo. “Nós vacinamos 11 gestantes com comorbidades e tomamos a decisão de já monitorá-las. Estamos entrando em contato com todas, para fazer a monitoração de possíveis eventos adversos. Até o momento, tivemos uma gestante com febre alta como único efeito adverso até o momento”, disse Tatiane Barbosa, que é responsável pelo setor de imunização de Alfenas, em entrevista à EPTV.

Caso em investigação gera suspensão

A suspensão da imunização de gestantes com as vacinas da Astrazeneca foi feita pelo Ministério da Saúde após a Anvisa ser notificada sobre um acidente vascular cerebral hemorrágico que resultou em óbito fetal e de uma gestante de 35 anos. A vítima havia recebido a primeira dose do imunizante e o caso está sendo investigado.

A gestante morreu em 10 de maio e o caso ainda é investigado. Segundo a Anvisa, o “evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico foi avaliado como possivelmente relacionado ao uso da vacina administrada na gestante”.

A vacinação para grávidas deve ocorrer apenas para as que possuem comorbidades e com imunizantes de outros dois laboratórios aprovados pela Anvisa: a Pfizer e a CoronaVac.

Gestantes não foram incluídas na fase de testes

A AstraZeneca informou que as grávidas ou que estejam amamentando foram excluídas dos estudos clínicos da vacina. “A AstraZeneca esclarece que as mulheres que estavam grávidas ou amamentando foram excluídas dos estudos clínicos. Esta é uma precaução usual em ensaios clínicos. Os estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito à gravidez ou ao desenvolvimento fetal”, esclareceu.

Fonte: Alfenas Hoje

Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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