Na água utilizada não foi encontrada presença de substâncias químicas
Por meio de nota, a Backer informou que laudos realizados pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil e do Departamento de Química da UFMG, comprovaram que a água utilizada pela empresa na produção de seus produtos não apresentava contaminação por dietilenoglicol e nem monoetilenoglicol.
No laudo expedido pela Polícia Civil, foram analisados os pontos onde a substância do monoetilenoglicol se encontra durante o processo de refrigeração e a água do tanque. Na análise da água não foi encontrada nenhuma das substâncias químicas que se tornam perigosas à saúde quando ingeridas. O laudo do Departamento de Química da UFMG, que foi expedido alguns dias depois, confirmou que a água não está contaminada.
Ainda na nota, a cervejaria explica o uso da substância química durante os processos de produção. “A Backer reforça que o monoetilenoglicol é utilizado somente na parte externa dos tanques de fermentação e maturação da cerveja, etapas que são posteriores ao resfriamento do mosto. O trocador de placas não participa desse processo,” esclarece.
A empresa ainda fez questão de esclarecer como se dão os processos que compões toda a estrutura de fermentação e produção das cervejas e ainda comentou sobre o uso de componentes químicos durante o processo. “Em momento algum, a Backer usa monoetilenoglicol ou qualquer outro líquido refrigerante, que não seja a água pura, para fazer a troca térmica desse sistema,” afirma.
Por meio de nota a Polícia Civil também se pronunciou sobre o assunto. “Ainda não há previsão para a conclusão da maioria dos laudos. Os que estão prontos já foram disponibilizados para os advogados da empresa, atendendo aos princípios constitucionais e modernos atinentes ao inquérito policial. A PCMG não vão comentar nenhum resultado isoladamente e falará sobre os exames, em momento oportuno, para não atrapalhar os trabalhos”, esclarece.