Agropecuária é apontada como principal fator para o crescente consumo hídrico em todo Estado
Devido ao histórico de secas, que castigou Minas Gerais de 2012 até 2018, as áreas de conflito hídrico aumentaram em todo o Estado. Atualmente, 65 áreas não possuem aguá suficiente para a população.
De acordo com o relatório anual do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a aproximadamente cinco anos, os reservatórios de captação de água já não captavam o suficiente para todos os usuários.
Em 2020, o Estado atingiu a marca de 65 áreas, ou seja, uma ampliação, de aproximadamente, 14% visto nos anos anteriores.
Segundo especialistas do Igam, os problemas de conflito de água vêm se agravando nos últimos anos, seja por seu uso mais intensivo ou por alterações no ciclo hidrológico. O crescente consumo hídrico se dá através do uso intenso do consumo de água pela agropecuária, este setor consome aproximadamente 72% dos recursos hídricos captados pelo Estado, conforme as pesquisas do órgão.
Dentre as 65 áreas de conflito, a maior concentração está na região do Triângulo Mineiro, com cerca de 41 áreas. Já a bacia do Rio Paranaíba e no Nordeste de Minas, somam mais 17.
Para a proteção dos recursos, o Igam reforça a necessidade de fiscalização e a obtenção de dados mais precisos.
