Agentes de saúde realizam trabalho para eliminação do Aedes aegypti em Palmeiras

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Um inimigo conhecido da população e que ficou esquecido por um tempo por conta da pandemia do Coronavírus, o Aedes aegypti, voltou a assustar em Manhuaçu. Com o resultado do LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) de janeiro, que registrou uma infestação recorde de 9,4% no município, a Secretaria Municipal de Saúde vem realizando uma série de ações para combater o mosquito e evitar um surto de doenças como dengue, chikungunya e zika, que registrou em março uma queda de infestação de 45%.

No distrito de Palmeiras, o combate ao Aedes ganhou um reforço especial: as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) que atendem a comunidade, preocupadas com os casos suspeitos de dengue no local, vêm realizando a eliminação dos focos de criadouros dos mosquitos. A Enfermeira e Coordenadora da Unidade de Saúde do distrito de Palmeiras, Lesllye Gomes, ressalta o cuidado das agentes com a saúde da população: “As agentes que trabalham aqui, sempre orientam sobre as medidas de prevenção e combate ao Aedes. São muito compromissadas, uma equipe muito dedicada à comunidade”.

A Agente Comunitária de Saúde, Jeane Ferreira Domingues Prata, conta que o trabalho é realizado sempre em equipe, onde as agentes se ajudam e a receptividade da população é muito positiva: “Estamos sempre preocupadas e monitorando, às vezes uma de nós identifica na área da outra e avisa, ‘olha, lá na sua área tem tal problema…’, sempre trabalhando em equipe. E a população entende. A gente passa e orienta num dia, e no outro a população já tomou as providências necessárias”, comenta.

Segundo Jeane, por ser um distrito menor onde as pessoas se conhecem, o trabalho é facilitado, inclusive nesse tempo de pandemia. “Aqui, as pessoas nos atendem muito bem, não nos barram, até na pandemia, que não estamos adentrando as casas, as pessoas insistem pra entrarmos, e temos que explicar que não podemos”, lembra a agente, que teve a rotina de trabalho alterada para evitar a propagação do coronavírus.

A dedicação das agentes de saúde superam inclusive as atividades de orientação à população. As agentes identificaram que várias caixas d´água no distrito estavam destampadas. Elas então procuraram a Vigilância Ambiental, que tinham em estoque telinhas pequenas, que são fornecidas pela Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais. Segundo a enfermeira, elas então tiveram a ideia de se juntar para costurar as telinhas e cobrir as caixas d’água. “E assim foi feito, as meninas costuraram, chegaram a juntar quatro telinhas pequenas pra cobrir uma caixa grande. Foi uma forma de trabalho que ajudou pra eliminar os criadouros. É um cuidado que elas sempre tem”, conta a enfermeira.

Segundo Emilce Estanislau Muniz, Coordenadora da Vigilância Ambiental, a colaboração de todos em Palmeiras no combate ao Aedes é exemplo: “A iniciativa realizada por elas junto a população, de orientação e identificação de criadouros e possíveis pacientes, é uma parceria fundamental entre atenção básica e vigilância no combate ao mosquito da dengue, e com apoio da população, que atende às orientações passadas”.

Realização de pesquisa larvária no distrito

Nesta quinta-feira (15) a Vigilância Ambiental realiza a segunda pesquisa larvária do ano, para levantamento da situação do Aedes no distrito. Segundo Emilce, graças ao trabalho das agentes de saúde em parceria com a Vigilância Ambiental, devem ser melhores que os encontrados em janeiro, quando foi realizada a primeira pesquisa do ano: “acreditamos que os resultados, após análise em laboratório, deve ser muito menor que o encontrado em janeiro, dentre outros fatores, ao trabalho de eliminação dos focos feito pelas agentes”, finaliza.

Secom Prefeitura de Manhuaçu



Postado originalmente por: Manhuaçu News

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