Ações preventivas impediram tragédia no desmoronamento em Ouro Preto

O Ministério Público Federal de Minas Gerais abriu uma investigação para apurar as causas do deslizamento em Ouro Preto que destruiu dois imóveis no centro histórico da cidade, incluindo um casarão do século dezenove. O MPF pediu informações sobre a extensão dos estragos para a prefeitura do município mineiro e para o Iphan, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a força do deslizamento ocorrido nesta quinta-feira, na encosta do Morro da Forca, atrás do centro histórico de Ouro Preto.

Autoridades locais informaram que o prédio já estava interditado desde 2012, quando outro desmoronamento ocorreu no local. Menos de uma hora antes do incidente desta quinta-feira, um morador informou a Guarda Municipal que o morro estava começando a deslizar. A Defesa Civil isolou a área e, menos de 15 minutos depois, as casas foram engolidas pela terra.

A tenente-coronel Gracielle Rodrigues Santos, coordenadora-adjunta de Defesa Civil estadual, ressaltou que ações preventivas impediram que o acidente fizesse vítimas.

Na década de 1980, o centro histórico de Ouro Preto foi declarado patrimônio mundial da humanidade pela Unesco. A cidade está entre os trezentos e quarenta e um municípios mineiros em situação de emergência por causa das fortes chuvas que atingem o estado. A tenente-coronel Gracielle Santos destacou que o governo de Minas Gerais montou uma força-tarefa para atuar nessas localidades.

O Instituto Nacional de Meteorologia informou que o volume de chuvas em Minas Gerais nos primeiros dez dias do ano ultrapassou 400 milímetros, em várias regiões do estado. Segundo o Inmet, a tendência é de que o tempo melhore ao longo dos próximos dias.

As informações são da Agência Brasil.

Foto: reprodução/redes sociais

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