A proteção no ambiente escolar está entre as prioridades de Segurança Pública no Governo de Minas, inclusive com estratégias já consolidadas em todo o estado. Exemplo disso é a integração de dois programas, executados pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que estabelecem, essencialmente, a segurança dentro e fora das escolas: a Patrulha Escolar e o Proerd.
A Patrulha Escolar vai além da simples ronda militar. De acordo com o assessor de imprensa da PMMG, capitão Cristiano Araújo, o programa funciona de forma operacional, passando por um perímetro de segurança em torno de cada escola. Trata-se de um serviço setorizado, de forma que os mesmos policiais fiquem responsáveis pelo contato direto com a equipe pedagógica e a comunidade escolar.
“O programa faz com que todo o perímetro em volta de cada estabelecimento de ensino seja monitorado pela Segurança Pública, com abordagem de pessoas suspeitas e também intervenções pontuais dentro das escolas”, explica o capitão.
Além de garantir mais segurança e proteção para escolas de Minas Gerais, o programa também estreita os laços entre PMMG, pais, alunos, diretores e demais colaboradores das escolas.
“A ideia é que a direção da escola conte com o telefone direto do policial que esteja atendendo aquela escola, promovendo a aproximação e o feedback contínuo”, observa Araújo. “Caso haja alguma demanda pontual, o policial é acionado e é feita essa intervenção, de forma individualizada, acompanhando as demandas de cada perfil de escola”, completa.
Segundo o assessor de imprensa da PMMG, o programa Patrulha Escolar, hoje, está presente obrigatoriamente em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes.
Em sala
Se, por um lado, a Patrulha Escolar abarca policiamento especial e suporte em ocorrências no entorno das escolas, o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), por sua vez, leva a estratégia preventiva de proteção para dentro da rede de ensino.
A partir do Proerd, é estabelecida uma linha de comunicação direta entre estudantes e Polícia Militar, com intervenções permanentes para a formação cidadã de crianças e adolescentes. Fatores de proteção são trabalhados em sala de aula para que os alunos estejam preparados para enfrentar influências negativas, estejam livres das drogas, violência e outras situações de risco.
Neste programa, explica o capitão Cristiano Araújo, o policial atua como “educador para o cidadão do futuro, disseminando ideias de cidadania, de respeito às leis e, principalmente, desenvolvendo na criança e no adolescente a sua capacidade de resistir às drogas e à violência”.
O Proerd foi implementado em 1998 e, desde a sua criação, já teve mais de 3,6 milhões de pessoas capacitadas (entre crianças, adolescentes e adultos).
Ainda no contexto interno das escolas, também merece destaque o programa Convivência Democrática, executado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE). Por ele, projetos e estratégias preventivas são direcionadas à comunidade escolar, com o propósito de melhoria da convivência e enfrentamento à violência nas escolas.
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Agência Minas
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