A cada quatro motoristas que recorrem ao Dpvat em Minas, apenas uma é mulher

Um levantamento divulgado pela Seguradora Líder, responsável por administrar o pagamento em caso de acidentes de trânsito, afirmou que de cada quatro pessoas, sendo motoristas, passageiros e pedestres, que precisaram recorrer ao seguro Dpvat em Minas Gerais, apenas uma é mulher.

Além disso, no Brasil quando comparado as indenizações pagas apenas a motoristas, a diferença é maior, sendo apenas 15% para mulheres. Em 2018, foram pagas 328 mil indenizações no país.

Em relação as pessoas que mais se acidentam no Brasil estão as que têm entre 25 e 34 anos, representando 26,5% das vítimas. Em seguida, estão aquelas entre 45 e 64 anos.

No entanto, a auxiliar de serviços gerais, Fernanda Dornas Amorim, de 38 anos, destacou que mesmo que os números comprovem que as mulheres se envolvem em menos acidentes, o preconceito é grande.

Porém, alguns homens definem a direção das mulheres como cautelosa, atenciosa e prudente. O taxista Valter Belmiro de Resente, de 53 anos, disse que a direção das mulheres não é sinônimo de perigo.

Já o motorista profissional há mais de 20 anos, José Carlos Pereira informou que a mulher é mais atenciosa e tem mais educação no trânsito.

O representante do Sindicato das Seguradoras também destacou que quando o condutor é do sexo feminino, a tendência é o seguro ficar mais barato já que elas possuem cautela ao volante.

Vale ressaltar que no ano passado, foram registrados 7.712 acidentes de trânsito que precisaram dar entrada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, localizado em Belo Horizonte.

Além disso, dos 7.712 acidentes registrados, 5.401 eram homens que estavam dirigindo, ou seja, 70% dos números confirmados.

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