“À beira de um precipício”, diz Anastasia sobre economia mineira em encontro com empresários

O tucano voltou a criticar a atual gestão de Fernando Pimentel (PT)


O senador e candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Anastasia, criticou, em encontro com empresários na região Metropolitana de Belo Horizonte, a situação da economia mineira. De acordo com Anastasia, ela “está à beira de um precipício”. O rebaixamento da nota de crédito de Minas Gerais pela Agência S&P Global Ratings na escala de “B-“para “CCC-“ foi citado pelo candidato.

“Nós estamos de fato, à beira do precipício. Essa notícia foi muito negativa, porque afeta, evidentemente, o poder público e também o setor privado. As empresas internacionais, e mesmo as nacionais, observando essa notícia ficam com receio de realizar um investimento aqui. E a tristeza é ainda maior porque, depois de um esforço imenso, no meio de 2012, nós havíamos alcançado o Investment Grade, tanto na S&P, quanto na Moods, que são as duas grandes agências”, afirmou.

O candidato pela Coligação Reconstruir Minas ressaltou que o momento de baixa autoestima vivido pelos mineiros é o resultado de uma gestão atual desastrosa que tem afastado de Minas novas oportunidades de emprego e negócios que estimulem a diversificação da economia do Estado. Ele lembrou ainda que, em abril de 2015, a agência publicou nova análise que refletia o desempenho do governo de Minas até o final de 2014, e manteve a classificação do estado no “grau de investimento”.

Para Anastasia, os rebaixamentos que ocorreram no atual governo são, lamentavelmente, “a comprovação cabal e indiscutível de que nós estamos diante de uma gestão ruinosa, que levou Minas Gerais a esse patamar de tristeza.”

Tributação

No encontro com empresários mineiros, Anastasia rechaçou a possibilidade de aumentar impostos, se eleito. De forma franca, falou sobre as possibilidades para alavancar o crescimento da economia mineira e criticou o candidato petista e atual governador de Minas, Fernando Pimentel, que, na campanha de 2014, teria prometido reduzir os tributos.

“Não vou aumentar, majorar ou criar nenhum tributo novo. Nesse momento de dificuldade, será muito difícil fazermos uma redução tributária, de imediato, porque a máquina no Estado está devedora. Podemos fazer uma espécie de acordo, eu fiz isso em meu governo. Em Nova Serrana, reduzimos de 12% para 3% a alíquota de calçados, condicionado se mantivessem o valor da base dos tributos. Isso é possível, com o compromisso de manter a base, a massa tributária com a alíquota menor para que o Estado não perca arrecadação”, sinalizou.

G.R

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