Foi entregue pela AMIRT aos 3 senadores mineiros o ofício com reivindicações para o setor de rádio
Durante o encontro com os senadores Carlos Viana, Cleitinho e Rodrigo Pacheco, em Brasília, nesta quinta-feira (17), a AMIRT entregou aos três senadores o ofício com os desafios que os radiofusão enfrentam. Esteve presente o presidente Mayrinck Júnior, o vice-presidente Bruno Torres e o diretor financeiro Luciano Pimenta Correa Peres.
Acompanhe o ofício entregue aos senadores:
Nossa reivindicação se fundamenta na possibilidade de que Minas Gerais desempenhe um papel crucial no fortalecimento e desenvolvimento da economia nacional. Com a missão de promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável e competitivo do estado, gerando empregos de qualidade e hospitalidade, desigualdades, e visão de ser um ator estratégico no processo de crescimento econômico e social, pautamos nossas ações nos valores de ética, transparência e compromisso com a sociedade mineira.
As emissoras de Rádio e Televisão de Minas Gerais, responsáveis por mais de 8.000 empregos diretos e diversos indiretos, consistem principalmente em pequenas e médias empresas, que buscam investimentos constantes em tecnologia para manter sua competitividade e atrair anunciantes em âmbito regional, estadual e nacional. A busca por essa postura de qualidade é cada vez mais exigida pelos clientes dessas emissoras.
Enfrentamos diversos desafios no cenário atual:
1 – Regulação das Grandes Empresas de Tecnologia (Big Techs): Reconhecemos a necessidade urgente de regulamentar as atividades das grandes empresas de tecnologia. Isso é fundamental para criar um ambiente democrático digital, combater a desinformação disseminada na internet e defender o jornalismo profissional. Um regulador apenas garantirá a equidade entre todos os atores da comunicação.
2 – Liberdade de Expressão e Segurança dos Profissionais de Imprensa: Manifestamos preocupação com a crescente violência contra profissionais de imprensa. Repudiamos vigorosamente qualquer ato violento que vise interromper a cobertura jornalística de eventos de interesse público. Tais atos violam os princípios da liberdade de imprensa e do direito à informação, pilares da nossa Constituição.
3 – Precificação Justa dos Direitos Autorais: Defendemos uma revisão na precificação dos direitos autorais no âmbito da radiodifusão. Atualmente, a contribuição ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) paga pelo rádio é desproporcional ao seu peso e alcance em comparação com outras mídias.
Amparados no entendimento de que suas decisões possuem um impacto direto na comunicação mineira, solicitamos o seu apoio. Assegurar a evolução tecnológica é crucial para o crescimento contínuo das emissoras de Rádio e Televisão em Minas Gerais e no Brasil.