Uberaba recebe projeto-piloto de conectividade 5G para o agronegócio

O quarto projeto-piloto de conectividade 5G para o setor do agronegócio ocorreu nessa quinta-feira (2). Desta vez, a atividade foi em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Os três primeiros projetos foram conhecidos em Rondonópolis, no Mato Grosso, em Sorocaba, no estado de São Paulo e, em Londrina, no Paraná. O projeto é uma iniciativa do governo federal, com empresas de tecnologia.

A atividade contou com a presença do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e outras autoridades. Eles conheceram experiências tecnológicas, como o Sistema para Apoio no Diagnóstico de Pastagens Degradadas, desenvolvido pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro. Também projetos da Internet das Coisas para monitoramento de ambientes, da saúde de animais e de máquinas no agronegócio.

Em Rondonópolis, evento semelhante ocorreu em maio deste ano. Na ocasião, uma antena instalada em uma fazenda do Instituto Mato-grossense do Algodão permitiu que o sinal 5G chegasse ao local. Em junho, foi a vez de Sorocaba, em São Paulo, começar o projeto piloto de conectividade com a nova tecnologia. A antena de transmissão foi instalada no Centro Universitário da Facens.

Em Londrina, a instalação ocorreu em agosto deste ano. Uma das demonstrações do uso da tecnologia 5G no campo foi no chamado Gado Digital, onde é possível rastrear o animal por meio de um brinco colocado na orelha de cada exemplar.

Até julho de 2022, todas as 27 capitais brasileiras e o Distrito Federal deverão contar com a  nova conexão. Já em 2028, a meta é que a cobertura atinja todas as cidades do país. Essas foram as metas estipuladas aos vencedores do leilão das quatro frequências da tecnologia, finalizado no dia 5 de novembro deste ano.

Assim que o 5G estiver em funcionamento, a velocidade da internet será de dez a 100 vezes mais rápida na transmissão de dados do que as redes 4G, o que permitirá aumentar o número de dispositivos conectados ao mesmo tempo. Haverá mais facilidade para realizar downloads de arquivos, filmes, menos interferências em telechamadas e maior precisão em telecirurgias.

E como será possível? Bem, as redes 5G vão funcionar por meio de ondas de rádio, como acontecia com as redes móveis anteriores.

Mas, para que essas e outras melhorias se tornem realidade para os brasileiros, as empresas de telefonia que arremataram as frequências por quase R$ 47 bilhões, terão que instalar toda uma infraestrutura para o acesso ao sinal 5G, como novas antenas.

As informações são da Radioagência Nacional.

Pesquisar