O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas, subiu 1 ponto na virada de setembro para outubro, interrompendo uma trajetória de dois meses de queda. Com o resultado, o indicador chegou a 76,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
A alta foi influenciada principalmente pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança do consumidor brasileiro no futuro, e subiu 1,3 ponto, atingindo 82,4 pontos em outubro, impulsionado pela melhora das perspectivas sobre a situação financeira familiar. Já o Índice da Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, variou 0,2 ponto e chegou a 69 pontos.
A melhora, segundo a coordenadora da sondagem da FGV Viviane Seda Bittencourt, foi influenciada por uma revisão das expectativas sobre as finanças familiares, que tinham despencado em setembro. Mas, ainda de acordo com a pesquisadora, a avaliação é de que os consumidores seguem cautelosos em relação a intenção de compra de bens duráveis. O aumento da incerteza e dos preços, além da demanda represada por serviços na pandemia, estão entre os fatores que explicam a redução no consumo desses produtos.
A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.508 domicílios, com entrevistas realizadas entre os dias 1º e 21 de outubro.
As informações são da Radioagência Nacional.