O valor da dívida, segundo o TCE, é de R$ 981,1 milhões com prefeituras e fundações de saúde do Sul de Minas
A dívida do Estado de Minas Gerais é de quase R$ 1 bilhão para 172 prefeituras, consórcios de saúde e fundações municipais da região Sul. Conforme o Tribunal de Contas do Estado, o défict total é de R$ 981,1 milhões. Contudo, somando às demais regiões, o valor à ser pago chega a R$ 6,8 bilhões.
A dívida está relacionada a transferências na área de saúde, de 2009 a 2020, que não foram quitadas e inseridas em restos a pagar. De acordo com o TCE, o valor inicial é de R$ 5,3 bilhões e leva em conta despesas empenhadas e liquidadas. Contudo, pode ser adicionado R$ 1,5 bilhão, se considerarem despesas apenas empenhadas.
No Sul de Minas, o Fundo Municipal de Saúde de Poços de Caldas é o maior credor e deve receber R$ 60.315 milhões do governo. Em seguida, estão os fundos municipais de saúde de Pouso Alegre, Alfenas, Varginha e Passos. A relação com os cálculos foi entregue na última semana pelo Tribunal de Contas do Estado.
Além disso, segundo o presidente do TCE, José Alves Viana, com o documento será possível negociar a dívida e estabelecer a justiça. Assim, com os devidos acertos para a área de saúde.