Covid: cápsula que reduz risco de contaminação é patenteada pela UFV

A UFV detém a patente da invenção por 20 anos, sendo necessária a sua autorização para fabricação da cápsula

A cápsula desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi patenteada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O dispositivo, desenvolvido em 2020, garante maior segurança na intubação de pacientes com Covid-19. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a patente reconhece direitos de propriedade e uso exclusivo para uma invenção.

Ao patentear o dispositivo, a UFV detém seus direitos de propriedade intelectual protegidos por 20 anos. Nesse período, a universidade possuirá a exclusividade do equipamento. Segundo o documento, é necessário pedir autorização à instituição para fabricar a cápsula.

Segundo a universidade, o dispositivo de proteção acrílica é utilizado durante o gerenciamento de vias aéreas em pacientes com coronavírus. Sobretudo, o equipamento diminui o risco de contaminação dos profissionais durante a intubação, um momento arriscado.

Além disso, conforme a professora do Departamento de Medicina e Enfermagem da UFV, Flávia Diaz, minimizar a dispersão de aerossol na intubação orotraqueal é fundamental para reduzir a contaminação da equipe de saúde. Afinal, mesmo com todos os equipamentos de proteção, os profissionais ficam expostos ao contato com o vírus.

Os responsáveis pelo desenvolvimento da cápsula são uma equipe de pesquisadores, professores e estudantes da UFV. São eles: Andreia Guerra Siman, Alexandre Santos Brandão, Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz, André Teixeira da Costa, Celso Oliveira Barcelos, Vinícius Resende de Castro, Leonardo Fenyves Ferreira.

Um vídeo divulgado pela universidade revela o funcionamento da caixa de acrílico, confira:

 

Foto: UFV/Divulgação.

 

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