A Itália iniciou a vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2 neste domingo (27), assim como praticamente todos os países da União Europeia, no Instituto Lazzaro Spallanzani, de Roma. A primeira a receber a dose do imunizante da farmacêutica Pfizer e do laboratório alemão BioNTech foi a enfermeira Claudia Alivernini, 29 anos, às 7h20 (3h20 no horário de Brasília).
“Tenho consciência que hoje é um dia importante e decisivo. A ciência e a medicina são as únicas coisas que nos permitirão sair desse vírus. Eu digo de coração: vacinem-se”, afirmou Alivernini assim que tomou sua primeira dose.
“Me sinto muito bem. A escolha foi uma escolha muito natural. Me ofereci para ser vacinada e fui escolhida como uma das primeiras como símbolo para que confiem e creiam nessa escolha, para que seja exemplo para outros operadores sanitários, mas também para toda a população. Precisamos confiar na ciência, não podemos nos excluir disso”, disse Capobianchi.
O Spallanzani informou que, ao todo, vacinará 130 trabalhadores da saúde – o primeiro grupo a receber os imunizantes BNT 162b.
As primeiras 9.750 doses da vacina da Pfizer/BioNTech foram enviadas para todo o país com o apoio das forças armadas. No entanto, a imunização em massa deve começar, de fato, no início de 2021 e deve atingir o objetivo do governo no fim do primeiro semestre.
O premiê da Itália, Giuseppe Conte, usou sua conta no Twitter para comemorar o início da vacinação anti-Covid.
“Hoje a Itália desperta. É o Dia da Vacina. Essa data permanecerá para sempre conosco. Começamos com os operadores sanitários e com as faixas mais frágeis para depois estender para toda a população a possibilidade de conseguir a imunidade e derrotar definitivamente esse vírus”, escreveu.
O comissário extraordinário para a pandemia de Covid-19, Domenico Arcuri, lembrou que a vacina é “gratuita, mas não obrigatória”, porém destacou que acredita que os italianos sabem da importância dela para derrotar a pandemia.
“Acredito que o número de vacinados será muito mais alto do que pensamos. Os italianos são muito melhores do que podemos representar. Para a imunidade de rebanho, é preciso que 80% dos italianos se vacinem. Precisamos nos manter calmos, pacientes e responsáveis porque a batalha ainda é muito longa. Não devemos nos iludir que tudo acabou, mas finalmente temos uma vacina”, acrescentou.
Ao todo, a Itália terá mais de 202 milhões de doses de vacinas – através da União Europeia -, mas do que o dobro necessário para vacinar toda a população (cerca de 60 milhões de pessoas).
Fonte: Terra
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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro