As vendas no setor aumentaram tanto que, agora, está sendo enfrentada a escassez de vários produtos, como tijolo, telha, cimento, piso e ferro. Em Divinópolis não é diferente o cimento que no inicio da pandemia era negociado a R$13,00 agora esta na casa dos R$ 20,00. As vendas no setor estão acontecendo.
O “boom” do segmento em plena pandemia se sustenta nas vendas a pessoas físicas, que adquirem os produtos para reformas em suas casas ou ampliação das moradias, o “puxadinho”. É o chamado “consumo formiguinha”, que teve um aumento da ordem de 35% a 45% na pandemia, conforme Theodomiro Diniz, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
A curva ascendente do setor é confirmada pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Linhares. “Apesar da pandemia, tivemos um crescimento nas vendas, principalmente nos meses de junho e julho em relação ao ano de 2019. Estimamos um crescimento entre 10% e 15% para este ano e acreditamos em um quarto trimestre bem ativo”, informa Linhares.
“Ao ficar em casa por causa do coronavirus, as pessoas pararam de gastar com o transporte. Deixaram de comer fora e de ir a shoppings centers. Sobrou mais dinheiro no bolso. E as pessoas passaram a investir em reformas ou ampliações das residências”, analisa Theodomiro Diniz.
Esse impulso também é reconhecido pelo presidente do Sinduscon-MG. “O aumento do consumo de materiais (também) se deve ao ‘coronavoucher’. Foram injetados bilhões na economia e as pessoas, aproveitando a quarentena, fizeram pequenas reformas, o que gerou a procura por materiais de construção, em especial cimento e tijolo”, diz Geraldo Linhares.
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