De acordo com a Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), 70% dos leitos de terapia intensiva no estado já estão ocupados, sendo que desses, 10% são por pacientes contaminados com a Covid-19. Além disso, dos 853 municípios mineiros, ao menos 450 já tiveram um caso confirmado da doença.
Esse foi um dos principais motivos para o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não avançar com a flexibilização na capital e não apoiar o mesmo no estado. Principalmente nas macrorregiões, como Vale do Aço, Leste de Minas, Vale do Jequitinhonha, Oeste, Noroeste e Triângulo Mineiro, onde 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já estão ocupados.
De acordo com o professor de Geografia do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) de Ouro Preto, Jairo Rodrigues, no início de abril, 92% dos municípios do estado não contavam com esse tipo de leito. A medida que os casos foram aumentando, as prefeituras tiveram que disponibilizar cada vez mais novos leitos de UTI.
As demais macrorregiões, como Sul, Centro-Oeste e Sudeste, têm de 70% a 90% dos leitos ocupados. Apesar de não ser tão agravante, os números dessas regiões também preocupam as autoridades mineiras.
No estado, segundo o boletim epidemiológico atualizado, são 10.939 casos confirmados, 289 mortos e 5.118 pacientes recuperados da doença.
