Treze funcionários da Subsecretária de Inovação e Logística da Saúde pediram demissão da pasta durante um ato na tarde da última quarta-feira (4). Entre os servidores que pediram o afastamento está o subsecretário Bruno Carlos Porto. O desligamento se deve por conta de insatisfações com a pasta e com o secretário Carlos Eduardo Amaral.
Com todas os desligamentos, a subsecretaria que contém 18 funcionários, ficou com apenas cinco. O argumento dos trabalhadores é que a pasta não tem dado a possibilidade de eles executarem o trabalho.
Até mesmo na demissão dos servidores houve um contratempo. Após o pedido de desligamento ser protocolado, os trabalhadores receberam a informação de que ele não seria acatado pelo secretário, Carlos Eduardo Amaral.
Porém, a decisão da pasta foi o que causou ainda mais insatisfação nos trabalhadores. Após não acatar o pedido de exoneração, Amaral desligou os funcionários como se a decisão tivesse sido tomada pela SES.
Trabalhadores que não quiseram ser identificados reforçaram para a imprensa que foram eles quem pediram para ser retirados e não foram demitidos como foi informado pela pasta.
Graves acusações também foram feitas por ex-funcionários que preferiram manter anonimato. Eles alegaram pressão para a compra de medicamentos em quantidade maior do que o preciso em benefício da indústria farmacêutica.
Outra crítica comentada pelos ex-funcionários foi sobre a falta de movimentação na pasta para adotar medidas adequadas quanto ao novo coronavírus. Eles comentam que o assunto só começou a ser discutido na SES esta semana. Em Minas Gerais mais de 50 casos da doença estão sob investigação.
O que diz a secretaria
Em resposta, a pasta comentou que a retirada dos funcionários e dá por conta de adaptações necessárias aos serviços prestados. A compra de medicamentos sem necessidade para possivelmente beneficiar a indústria farmacêutica não foi relatada pela SES. No caso das ações envolvendo o novo Coronavírus, o órgão elencou uma série de medidas.