Medicamentos fitoterápicos não são recomendados para tratamento de obesidade

Obesidade e excesso de peso são epidemias mundiais e, só em Minas Gerais, segundo com a Secretaria do Estado de Saúde, 26% dos adultos estão acima do peso. O tratamento para o distúrbio é complexo, exigindo atividades físicas e dietas alimentares. Porém, muitas pessoas acabam optando por usar medicação fitoterápica.

Estudos americanos apontam que um em cada cinco pacientes usam esse método que por muitas vezes traz resultados de forma mais rápida e sem exigir muito, e apesar de ter muitos medicamentos no mercado, são poucos os que trazem o resultado eficaz e com segurança.

As Diretrizes Brasileiras de Obesidade da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), mostram que muitos pacientes também optam pelo Tratamento Heterodoxo, ou seja, tentam perder peso através de recursos não ensinados nas escolas médicas ou recomendados por hospitais, excluindo as cirurgias, como a bariátrica.

Além disso, 50% dos suplementos nutricionais e dos medicamentos fitoterápicos apresentam contaminação ou estimulantes não declarados nos rótulos, o que pode contribuir para prejudicar a saúde do paciente.

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