Supermercados e outros estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas em Divinópolis receberam a visita da vigilância Sanitária para lacrar os lotes da cerveja Belohorizontina. Nenhum produto foi recolhido.
Os proprietários são os depositários das cervejas. Nenhum produto dos lotes que tiveram dietilenoglicol detectado nas amostras analisadas pela perícia da Polícia Civil. Por determinação, a venda está suspensa, mas por prevenção os comerciantes já haviam retirado o produto.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, hoje (13/01), o resultado da perícia realizada na substância recolhida do tanque de refrigeração de um dos tonéis usados na produção da cerveja.
Segundo as investigações, o resultado deu positivo para o dietilenoglicol. A substância já havia sido detectada em amostras de duas cervejas dos lotes L01 1348 e L02 1348, que foram fornecidas pelos familiares das vítimas de intoxicação, logo no início dos trabalhos de polícia judiciária. O sangue dessas pessoas foi analisado e também foi detectada a substância.
O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Delegado-Geral Wagner Pinto, explicou que o objetivo agora é entender como se deu a intoxicação. “Neste contexto há uma necessidade premente do trabalho pericial. Hoje, podemos afirmar que há compatibilidade dos sintomas da síndrome nefroneural com o dietilenoglicol”, analisou.
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