Vereadores começam a discutir nesta segunda-feira (04) projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a entrada de Patos de Minas em um consórcio intermunicipal de saúde. O objetivo, segundo justifica o Prefeito José Eustáquio (DEM), no texto da proposta, é aumentar o número de consultas, cirurgias e exames. Caso seja aprovado na reunião desta quinta-feira (07), a Capital do Milho se junta a outras 15 cidades da região, conveniadas ao “Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Alto Paranaíba – CISALP”.
Em entrevista exclusiva à Rádio Clube 98, Eustáquio afirmou que a medida é uma forma e suprir a defasagem no atendimento de saúde na cidade. Além disso, o prefeito também explicou que a crise no Hospital São Lucas e no Hospital Regional Antônio Dias Maciel (HRAD) prejudicaram ainda mais a saúde do município e sobrecarregou a UPA do Peluzzo.
“O consórcio é para atender a população de Patos. Então a gente está trabalhando nisso e enviamos o projeto de lei para Câmara. Em função dessas dificuldades todas da saúde, a população sofre”, disse ao apresentador do Radar, Bernardo Franco e ao repórter Otaviano Marques.
Atualmente, a UPA atende, em média, 900 pacientes diariamente. Além da população de Patos de Minas, outros 33 municípios são assistidos aqui. No entanto, a unidade não suporta esse número de pacientes e não possui status de hospital, ou seja, alguns procedimentos acabam não sendo feitos.
Caso o projeto seja aprovado, em dois turnos ainda nesta quinta-feira (07), a Prefeitura garante que o atendimento pode melhorar e amenizar o problema. No entanto, o problema da saúde em Patos de Minas está longe do fim. “Ainda temos muito que fazer, mas precisamos tentar resolver dentro daquilo que podemos”, disse o Prefeito.
Por: redação Clube Notícia.
Postado originalmente por: Clube Notícia – Patos de Minas
