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A renovação do contrato de concessão da Pássaro Branco, empresa responsável pelo transporte público municipal, rendeu polêmica durante a última reunião da Câmara Municipal. Vereadores e o Procurador Geral do Município, Jadir Souto Ferreira, travaram um longo debate sobre o tema. A convocação do Procurador foi assinada pelo vereador Mauri Sério Rodrigues, Mauri da JL (MDB). O parlamentar contesta o período do contrato, que é de 10 anos e três meses.
Em plenário, o vereador destacou que os próprios técnicos da Prefeitura emitiram laudo técnico concedendo a renovação por apenas 20 meses. No entanto, o Procurador rebateu os argumentos explicando que o período de 20 meses seria adotado caso o município aceitasse o argumento de que havia desequilíbrio financeiro no preço da passagem nos últimos anos. No entanto, uma das cláusulas do contrato de concessão previa renovação para que a empresa amortizasse investimentos. “Se nós aceitássemos o argumento do desequilíbrio, criaríamos um passivo enorme para o município, o que seria um prejuízo milionário”, explicou.
Apesar disso, o vereador Mauri continuou questionando e afirmou que os dados estavam equivocados. O vereador João Bosco de Castro Borges, Bosquinho (PT), também comentou e disse que há problemas com as informações repassadas. O caso foi repassado ao Ministério Público (MPMG), que segundo o Procurador deu parecer favorável pela renovação. Apesar das explicações do Procurador, o caso deve ser repassado, novamente, ao MPMG.
Por: redação Clube Noticia.
Fotos: Otaviano Marques.
Postado originalmente por: Clube Notícia – Patos de Minas
