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Não se anula Messi, não adianta”. Foi assim, simples e direto, que Tite respondeu à pergunta de um jornalista argentino sobre o principal jogador do rival desta terça-feira na Copa América. Apesar da constatação, o Brasil tem suas estratégias para tentar minimizar o impacto do camisa 10.
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Assim como a comissão técnica fez questão de deixar claro que a preocupação é com todo o time da Argentina, a tarefa de defender também será coletiva. Começando da pressão na bola do homem mais avançado, Roberto Firmino, até a proteção de Casemiro aos zagueiros.
Dos homens de frente, Tite têm cobrado cada vez mais o “perde-pressiona”, para que os jogadores envolvidos no setor onde a bola é perdida a ataquem para recuperá-la o mais rápido possível. No Manchester City, Gabriel Jesus é muito elogiado por Pep Guardiola por esse trabalho.
Tido como o homem de maior liberdade da seleção, Philippe Coutinho é outro que tem missão defensiva: cortar as linhas de passe adversárias, no caso argentino, a bola que sai de Leandro Paredes. “É um cara que tenho um contato no PSG e acha bastante esse passe entre linhas. É neutralizar essa bola, para chegar um pouco na dividida para o Messi”, conta Thiago Silva.
É nessa bola que chega ao ataque com maior dificuldade que Marquinhos e Thiago Silva, assim como Casemiro, acreditam que podem levar vantagem sobre Messi. Tite, ainda assim sabe que será impossível ter 100% de sucesso contra o destaque argentino nesta terça-feira.
“A gente falou não só da individualidade da Argentina, mas cresceu o coletivo também. E o coletivo potencializa a individualidade. É inevitável parar grandes jogadores. Não se anula Messi, não adianta. Pode diminuir as ações, mas não neutralizar”, admitiu o técnico.
“Há preocupação para encurtar espaço, linhas defensivas, coberturas. Trabalhamos para isso”, complementou o auxiliar Cléber Xavier, que assistiu à vitória da Argentina sobre a Venezuela, no Maracanã, in loco, para analisar o que Lionel Scaloni pode preparar para a semi.
Mas e se Messi conseguir pegar alguma bola limpa? A estratégia não será atacar o camisa 10, mas sim tentar dobrar a marcação sobre ele, conforme contou Thiago Silva. “Quando (Messi) tiver a bola, quem estiver marcando, que não busque roubar, mas dobrar a marcação, para que a gente possa ter êxito”, detalha.
Brasil e Argentina se enfrentam nesta terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. A outra semifinal será entre Chile e Peru, em Porto Alegre.
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Postado originalmente por: Minas AM/FM