Adolescente de 17 anos tenta atear fogo em frente à prefeitura, escola e agência bancária, em Coronel Fabriciano

Na manhã dessa terça-feira (18), um adolescente de 17 anos foi detido após tentar atear fogo em frente à prefeitura, em uma agência bancária e na escola onde estudava, em Coronel Fabriciano, na região do Vale do Rio Doce.

De acordo com informações da Polícia Militar, o rapaz saiu de casa dizendo para os pais que iria entregar um livro na escola. Mas, chegando ao local, ele começou a danificar alguns computadores da secretaria e teria colocado fogo em alguns papéis.

O jovem não conseguiu explicar a motivação concreta dessa reação dele.  O tenente coronel Warley Silva, comandante do 58° Batalhão de Coronel Fabriciano, disse que o garoto simplesmente afirmou que é revoltado com o Estado e que não tinha a intenção de machucar ninguém.

Segundo a diretora da Escola Estadual Alberto Giovanni, o suspeito é um bom aluno e não tinha histórico de confusões. Ela ainda informou que assim que o garoto entrou, foi direto para a secretaria e começou a destruir as coisas.

Já o pai do adolescente disse que foi avisado pela escola sobre o acontecimento e que ficou surpreso por o filho ser um jovem tranquilo e calado. O pai ainda destacou que o menino não conversava sobre seus pensamentos contra o Estado.

No entanto, mesmo após o ocorrido, a escola continuou a funcionar normalmente. O vice-diretor, Reinaldo Vieira, contou que os alunos que se sentiram mal foram liberados após o fato. Nesta quarta-feira (19), a escola também está funcionando, porém com uma patrulha escolar para dar mais segurança aos alunos.

Por meio de nota, a Superintendência Regional de Ensino relatou que as aulas na escola acontecem normalmente e a direção orientou os familiares a procurarem o Centro de Referência de Assistência Social mais próximo de sua residência para que o jovem receba o devido apoio emocional. Além disso, os gestores escolares também solicitaram reforço do policiamento nas proximidades da instituição de ensino. A Superintendência Regional de Ensino de Coronel Fabriciano, responsável pela coordenação da escola na região, confirmou que está acompanhando o caso.

(com supervisão de Patrícia Marques)

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