Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia afirmou que geração Y é mais ansiosa do que as anteriores. Aproximadamente 12% dos profissionais dessa geração tem transtornos ligados à ansiedade.
Além disso, o campo econômico e o medo do desemprego ajudam a aumentar a sensação de insegurança e isso torna o ambiente corporativo ainda mais propício para crises de ansiedade.
O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizou um levantamento em março deste ano que ressaltou que a taxa de desemprego no Brasil está em 12,4%, ou seja, atingindo cerca de 13,1 milhões de brasileiros.
Sendo assim, as pessoas desempregadas sofrem com o rompimento na carreira e o medo de não retornar ao mercado de trabalho, já os que estão atuando sofrem alta pressão por resultados e, muitas vezes sofrem com rotinas exaustivas de trabalho.
Neste cenário a saúde mental dos profissionais ficam cada vez mais frágeis e comprometidas. Por isso, uma das principais razões das licenças médicas são os problemas psicológicos. Mas, por medo das condições do mercado de trabalho os profissionais acabam evitando o afastamento e agravando o problema.
Uma das doenças mais conhecidas é o Burnout, um distúrbio que ocorre pelo esgotamento físico, mental e psíquico, geralmente desenvolvido em consequência de um ambiente de trabalho nocivo.
A ansiedade também é um grande agravante para casos de afastamento, o profissional não consegue produzir, perdem o foco.
Para pessoas nestes quadros é importante que consigam gerenciar as expectativas, reconhecer o problema e o principalmente buscar ajuda médica e profissional para enfrentar as síndromes.
Além disso, os profissionais precisam, aprender a reconhecer seus limites, desenvolver sua inteligência emocional para conseguir lidar com a pressão, além de adquirir ferramentas de comportamento e comunicação capazes de evitar problema.
Outro ponto importante é a liderança de cada empresa perceber a sobrecarga de trabalho que está sendo imposta á uma equipe ou a um funcionário. As funções precisam ser distribuídas de maneira equilibrada.
Em relação ao afastamento, muitas empresas não entendem, já que visam como uma perda de dinheiro e recursos. Porém, o profissional doente não entrega o seu melhor. Os profissionais também acham que o afastamento é um atraso nas suas carreiras. Mas, o sucesso não vale a sua saúde.
(com supervisão de Patrícia Marques)