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Ele bate um bolão e faz uma dobradinha infalível com o arroz na culinária. Dez entre dez brasileiros preferem feijão. Indispensável no cardápio nosso de cada dia desde o começo do ano, preço é que não tem agradado o consumidor. O preço da saca do feijão carioquinha, o preferido da dona de casa, tem atingido preços nas alturas sendo comercializado entre R$ 280,00 e R$ 350,00 o feijão de primeira. Com a alta no campo, o consumidor sente no bolso a alta nas gondolas dos supermercados com o preço batendo a casa dos R$ 10,00 o quilo.
Reginaldo Nunes especialista na comercialização do produto diz que houve perdas por conta da estiagem nas principais regiões produtoras do país e também redução da área plantada com feijão no Brasil. A área de cultivo recuou 5% na 1ª safra 2018/2019, diante dos baixos preços recebidos pelos produtores ao longo do ano passado e do consumo interno enfraquecido. Há 1 ano o preço da saca do feijão era comercializado a cerca de R$100,00 o vinha desestimulando a produção do produto.
Para o especialista procurado pelo Clube Noticia, a valorização do feijão também é reflexo das quebras na colheita da 1ª safra 2018/2019, que responde por 40% da oferta total prevista para as três safras anuais do grão. “Acredito que o preço para a dona de casa dever ter uma pequena oscilação nos próximos dias, mas deve-se manter nesses níveis pelo menos nos próximos 2 meses quando deverá entrar feijão da safra no mercado”, explica o especialista. Até lá o feijão nosso de cada dia continuará com preço salgado.
Reportagem e foto: Edvar Santos
Postado originalmente por: Clube Notícia – Patos de Minas