Por Oliveira Lima:
O Cruzeiro nunca superou um time argentino no sistema de mata-mata pela Copa Libertadores, em cinco desafios foi eliminado em todos.
Em 1977: Perdeu a final para o Boca em Montevidéu.
Em 2008: Perdeu as oitavas novamente para o Boca em Belo Horizonte.
Em 2009: Perdeu a final para o Estudiantes em Belo Horizonte.
Em 2014: Perdeu as Quartas para o San Lorenzo em Buenos Aires.
Em 2015: Perdeu as Quartas para o River Plate em Belo Horizonte.
Mas a única que ele ganhou foi histórica. Final da Libertadores de 1976 contra o River Plate (Base da Seleção Argentina, campeã do mundo dois anos depois, em Santiago do Chile).
A missão de amanhã é fazer dois gols no Boca e não levar gols e depois chamar o Fábio para os pênaltis ou ganhar pela diferença de três gols. Convenhamos que a missão é difícil, mas é bem possível. E tem explicação: O Boca de hoje só perde de ruindade para o Boca Vice-Campeão da Libertadores em 2012 diante do Corinthians. Só Deus sabe como aquele time chegou a final. Se o Cruzeiro tivesse jogado um pouquinho na Argentina, teria vencido lá e faria uma semifinal contra o Palmeiras.
O Boca de hoje é criticado pelo próprio Presidente, pelo mal futebol que vem jogando. E não só o próprio Presidente. Seu maior ídolo e maior torcedor; Maradona, disse ontem no México que o Boca não é confiável e não convence. A impressa Argentina teme pelo absurdo de amanhã: O Cruzeiro fazer 3 x 0 e sair com a vaga para a semifinal.
O Grande adversário do Cruzeiro amanhã é o seu próprio desafio. Fazer gols e não tomar. Para um ataque que faz poucos gols é preocupante, mas nada disso conta nessa Quinta-Feira, é bom lembrar que no começo do ano o Cruzeiro tinha que fazer dois a zero contra o Atlético-MG e o fez, consagrando-se Campeão Mineiro. Pra fechar; Aquele Atlético era melhor que o Boca de hoje.
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Postado originalmente por: Minas AM/FM