A lista de sonhos do Palmeiras para o fim do ano terá de ser mais simples. Se o time a torcida esperavam uma série de conquistas, já têm de tirar da cabeça a Copa do Brasil, pois o Cruzeiro é quem avança na semifinal e está na decisão para enfrentar o Corinthians. Nesta quarta-feira, no Mineirão, o empate por 1 a 1 puniu quem perdeu em casa no jogo de ida e foi fraco no ataque na volta.
de sonhos do Palmeiras para o fim do ano terá de ser mais simples. Se o time a torcida esperavam uma série de conquistas, já têm de tirar da cabeça a Copa do Brasil, pois o Cruzeiro é quem avança na semifinal e está na decisão para enfrentar o Corinthians. Nesta quarta-feira, no Mineirão, o empate por 1 a 1 puniu quem perdeu em casa no jogo de ida e foi fraco no ataque na volta.
A vantagem cruzeirense de 1 a 0 construída no jogo de ida, no Allianz Parque, com gol ainda no começo de jogo, se mostrou decisiva para o Cruzeiro. Organizado na defesa, a equipe pouco foi pressionada no Mineirão principalmente por ter encontrado um Palmeiras muito efetivo no ataque para quem precisava vencer fora de casa.
Os times de Mano e de Felipão fizeram jus ao estilo dos técnicos. Um jogo de muita marcação, obediência tática e de muita posse de bola no meio-campo. No primeiro tempo de duas finalizações a gol e vários desarmes, prevaleceu a criação e a qualidade da armação do Cruzeiro. A mobilidade de Lucas Silva e Thiago Neves foi superior à inércia palmeirense.
O Cruzeiro ampliou a vantagem obtida no jogo de ida ao voltar a marcar com o mesmo jogador. O ex-palmeirense Barcos se aproveitou da falha de linha de impedimento para entrar livre na área e concluir, aos 26 minutos de jogo. O gol foi uma homenagem ao filho Gael, nascido na véspera da partida.
A resposta do Palmeiras foi conseguir um chute perigoso com Moisés, ainda no primeiro tempo. Foi pouco. Com o jogo muito travado e favorável ao Cruzeiro, detentor da vantagem, Felipão mexeu no intervalo para colocar Guerra e Deyverson.
As alterações ainda buscavam se adaptar em campo quando um gol mexeu com a situação. Dudu cobrou escanteio e Felipe Melo subiu para marcar de cabeça e empatar, aos cinco minutos. O Palmeiras só precisaria de mais um gol para levar aos pênaltis e evoluía.
Guerra corrigiu a principal falha do primeiro tempo, ao dar movimentação ao meio-campo. Com estilo brigador, Deyverson era mais adequado ao combate físico com os defensores cruzeirenses. No duelo tático com Felipão, Mano corrigiu a rota do time ao fazer trocas para reforçar a marcação e explorar o contra-ataque.
O Cruzeiro se fechou na defesa e segurou o jogo até os 53 minutos do segundo tempo para segurar a classificação à final para enfrentar o Corinthians. O fim da partida acabou marcado por uma briga no campo e confusão nas tribunas entre a polícia e a torcida do Palmeiras.
Fonte: TERRA
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Postado originalmente por: Minas AM/FM