O investimento vai dar ao artesão a oportunidade de participar das maiores feiras do país
O Governo do Estado de Minas Gerais deu mais um passo importante para a valorização do artesão mineiro. Depois de criar a primeira política pública para o segmento, oficializou o investimento de R$ 500 mil no setor, por meio da Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais). O objetivo é fomentar a comercialização do artesanato produzido no estado, uma importante fonte de geração de emprego e renda.
O convênio de cooperação técnica e financeira foi assinado durante a inauguração da segunda Sala do Artesão, em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, na última semana. E vai propiciar ao artesão mineiro a oportunidade de promover e comercializar o seu produto nas maiores feiras de artesanato do país.
A presidente do Servas e primeira dama do estado, Carolina Pimentel, representou o governador Fernando Pimentel no evento e reafirmou o compromisso do Governo com a categoria. “Hoje, eu posso falar com muita segurança, que Minas Gerais mudou o jeito de governar. O governo do estado tinha uma dívida histórica com esses artesãos. Hoje o artesanato está no centro das decisões do governo. São mais de 400 mil famílias que dependem desse segmento da nossa economia. É nosso dever investir cada vez mais em capacitação para expansão da produção e das vendas”.
Carolina também ressaltou a importância do espaço inaugurado em São João del-Rei como referência para os artesãos. “Precisamos olhar para essas 400 mil pessoas do estado que precisam de organização e de lugares como a Sala do Artesão para a sua formalização. Formalização é um direito e significa dignidade.”
As ações do governo do estado para o artesanato mineiro vieram para pagar uma dívida história de Minas Gerais com o setor na avaliação de Pedro Leão, subsecretário da Seedif. “Retiramos o artesão do ‘coitadismo’ e o colocamos como vetor de desenvolvimento econômico”, acrescentou.
A Sala do Artesão é uma das ações do Programa +Artesanato, primeira política pública do estado para o segmento, que movimenta cerca R$ 2,2 bilhões por ano. O programa, lançado em dezembro de 2017, tem como objetivo coordenar todas as ações que vão incentivar a formalização e a organização da cadeia produtiva formada por artesãos e associações.