Vitória Castro, de 16 anos, que baleada pelo irmão, Roger Walter, de 19, dentro de casa no bairro Icaraí em Divinópolis, foi sepultada nesta sexta-feira (16). Ela chegou a ficar internada por quatro dias, mas não resistiu ao ferimento no rosto.
Os pais não estavam em casa quanto tudo ocorreu segundo o relato do jovem para a Polícia. Ele contou que manuseava a arma no quarto quando a irmã chegou, ele se assustou e houve um disparo acidental. Ele foi conduzido à delegacia e, a princípio, chegou a falar que a garota tinha sido vítima de um assalto, mas caiu em contradição e acabou confessando o disparo acidentalmente”. Disse também que comprou o revólver calibre 32 há cerca de seis meses, por R$ 2.500, na mão de um amigo. Ele negou que tivesse algum desafeto.
A Polícia Civil informou que os pais também se surpreenderam quando souberam que o filho guardava uma arma na residência. Ele não tinha antecedentes criminais e trabalhava em dois empregos. Pessoas próximas à família disseram que Roger e Vitória eram muito Unidos e o que ocorreu teria sido uma fatalidade. Ele teria limpado o local para que os pais não se assustassem quando chegassem em casa. Roger está no Presídio Floramar, a disposição da Justiça.
Com a morte da adolescente na quinta-feira (15), o caso deixou de ser tratado como tentativa de homicídio e passou a ser investigado como homicídio consumado.a Polícia Civil tem 10 dias para concluir o inquérito. Caso seja liberado até o décimo dia, a Polícia Civil terá 30 dias para a conclusão dos trabalhos. Mas inicialmente, o prazo é de 10 dias contados a partir da data da prisão do suspeito, na última segunda-feira (12).
Ele pode responder por homicídio doloso qualificado, que vai de 12 a 30 anos, bem como a fraude processual porque teria alterado a cena onde o fato aconteceu, já que peritos constataram que ele tentou limpar alguns locais onde havia sangue.
Postado originalmente por: Portal MPA