Na última quinta-feira (9), o Ministério da Saúde começou a distribuição de 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente, responsável pela proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib), responsável por infecções no nariz e garganta. O produto será distribuído para os estados e encaminhado aos municípios.
Devido a problemas com o fornecedor, a oferta da vacina esteve irregular em alguns meses do último ano. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mundo.
Como não existe laboratório produtor no país, o Brasil compra a vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A vacina pentavalente é aplicada nas crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. A pasta orienta que os municípios devem regularizar a caderneta de vacinação das crianças assim que os estoques estiverem regularizados.
